Dominguinho da Farinha abre nova filial nas bandas celestiais.

Por Roberto Carlos Rodrigues

dominginhosChamava-se Domingos, mas, em Banco da Vitória tinha uma rença de apelidos. Era também conhecido como Dominguinho da Farinha, Dominguinho Cotó, Dominguinho Namorador, Dominguinho das Meninas, Cotozinho de Mel, Pé de Valsa, entre outras alcunhas.

Dominguinho era meio-irmão de Seu Joaquim Araújo. Tinha sido trabalhador rural numa roça dos Araújo, nas bandas do Rio do Engenho. Depois, resolveu arribar com sua família para o Banco da Vitória, estabelecendo na Rua dos Artistas, numa casa circundada por vizinhos lendários da comunidade como Carrinho, Carlos Cambau e Dona Nilza, Antônio Isaias e Dona Lindaura, Zé Lavigne, Pedro Santos, Loyola, Carlos da Farmácia, Odilon, Professora Cremilda entre outros.

Na Rua dos Artistas, Dominguinho comercializou, por décadas, uma das melhores farinhas de mandioca do município de Ilhéus. Por conta dessa preciosidade culinária ganhou a alcunha de “Dominguinho da Farinha” e entrou para o rol das lendas vivas de Banco da Vitória.

Domingos tinha um braço cotó. O que perdeu neste membro do corpo multiplicou no seu coração generoso e festivo. Era um brincalhão por excelência, exímio contador de causos e requintado dançarino em festas e seresta. Vivia em contínuas festas diárias e em sua casa todo dia era um dia a ser comemorado. Dominguinho tinha seus motivos para ser tão alegre.

Com o seu passamento na manhã desta Sexta-feira Santa, por certo, Dominguinho da Farinha deixa em Banco da Vitória, no mínimo 19 tristes viúvas.

Dominguinho da Farinha estará na manhã do próximo sábado doando farinha santa e carisma, no seu novo endereço de trabalho, lá para as Bandas Celestiais, onde Deus acolhe os seus e felicitas os justos. Dominguinho agora é oficialmente uma lenda em nossa comunidade.

O Banco da Vitória está em luto. A Rua dos Artistas ficou insossa.

Tenha uma boa jornada Dominguinho de Banco da Vitória. Siga a Luz.

Luto na margem esquerda do Rio Cachoeira.

constânciaTomba mais um Jequitibá em Banco da Vitória.

Parte para a Glória a matriarca da nossa gente. Dona Constância inicia hoje nova jornada. Dever cumprido na Terra, exemplo máximo de sabedoria, educação e honestidade. Amiga de todos, mãe de muitos, conselheira primaz e humanista por vocação. Saudade agora mais que eterna.

Parte Dona Constância certa do seu dever cumprido. Fica o significado mais honesto do termo ser humano.

Se um dia, alguém que não a conheceu, perguntar-lhe quem foi Dona Constância? Responda assim:

– Olhe para o nascer do dia e quando o sol brilhar, veja nele o sorriso de uma mulher que sorriu para a vida a vida inteira.

Banco da Vitória 13 de agosto de 2014.

R. C. Rodrigues.

Morre Maroto de Banco da Vitória. Marivaldo Gomes de Assis. (+30/04/2012)

O Clã dos Assis e o Banco da Vitória estão de luto. O meu irmão Maroto (de camisa azul) resolveu partir antes do combinado. Descalce em paz, meu irmão, pois amanhã é outro dia para quem vive e a eternidade para você. Até breve. A nossa comunidade está triste.

Maroto foi atropelado por uma moto que não prestou socorro, na noite de 30 de abril de 2012 as 20:30 hs em Banco da Vitória. Levado ao hospital de Ilhéus, Maroto chegou sem vida. O sepultamento será as 17 hs do dia 01 de maio de 2012 no cemitério de Banco da Vitória.

Morre Maroto de Banco da Vitória. Marivaldo Gomes de Assis. (* 23/06/1964 +30/04/2012)

O Clã dos Assis e o Banco da Vitória estão de luto. O meu irmão Maroto (de camisa azul) resolveu partir antes do combinado. Descalce em paz, meu irmão, pois amanhã é outro dia para quem vive e a eternidade para você. Até breve. A nossa comunidade está triste.

Maroto foi atropelado por uma moto que não prestou socorro, na noite de 30 de abril de 2012 as 20:30 hs em Banco da Vitória. Levado ao hospital de Ilhéus, Maroto chegou sem vida. O sepultamento será as 17 hs do dia 01 de maio de 2012 no cemitério de Banco da Vitória.

Na foto: Padé Darian, Roberto Rodrigue e Maroto.

Na foto: Padé Darian, Roberto Rodrigue e Maroto.

maroto banco da vitória ilhéus

maroto banco da vitória ilhéus

Adeus Zé da Alinhagem

Algumas Segundas-feiras são dias tristes na comunidade de Banco da Vitória. Normalmente perdemos grandes conterrâneos nesses dias. Hoje, perdemos Zé da Alinhagem (José Linhares Lázaro), desportista e ativista cultural do nosso povo. Zé da Alinhagem fundou e manteve por mais de duas décadas o time de futebol chamado Cruzeiro. Ele foi mantenedor do campo de futebol de Banco da Vitória por mais de 30 anos e incentivou diversos atletas profissionais e amadores da nossa comunidade.

Zé da Alinhagem era também um exímio conhecedor de animais e foi durante muitos anos comprador oficial de gado que era abatido no matadouro municipal de Ilhéus. Por conta disso, ele atuava também nesse estabelecimento junto a Zé Carioca e Abacate, como coordenador dos abates e selecionador de carnes.

A comunidade de Banco da Vitória tem uma grande dívida para com esse homem que animou as nossas tardes de domingo com o espetacular futebol do seu time e principalmente com o seu entusiasmo e alegria.

Homem de bom coração, Zé da Alinhagem não podia ver ninguém passando dificuldades na vida e, do seu jeito e modo, ajudou muita gente humilde da nossa comunidade.

Combalido pela morte recente do seu filho Vinicius Lázaro, Zé da Alinhagem foi vencido pela diabetes que há anos lhe atormentava. Faleceu em paz na manhã dessa Segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011. Por certo ele lutou até o que pôde para não falecer num domingo. Seu dia preferido para fazer a alegria da nossa gente.

Descanse em paz, grande amigo do nosso povo. Que Deus receba sua alma e lhe dê o conforto da casa eterna do Pai.

Por Roberto Carlos Rodrigues

Saul Barbosa – Um Ecológico Adeus.

A Bahia amanheceu mais triste nesta quarta-feira (15). Durante a madrugada, os baianos perderam o músico Saul Barbosa, de 57 anos, um dos maiores compositores do estado. Ele sofria de insuficiência renal e estava internado há meses no Hospital Espanhol, em coma induzido. O corpo do músico será cremado às 10h desta quinta-feira (16), na sala D do cemitério Jardim da Saudade. Saul deixa uma filha de 38 anos.

Fernanda Figueiredo

Fonte: Bahia Notícias


“JIPE” MORREU HOJE EM ITABUNA -BA

Ele se chamava Afrânio Batista de Queiroz, mas ninguém o conhecia por esse nome. Sua história, porém, é conhecida por todos em Itabuna, assim como o apelido que carregou por toda a vida: “Jipe”.

Conta a história – ou lenda – que Afrânio enlouqueceu depois que seu pai lhe prometeu um jipe e não cumpriu a promessa. Depois disso, ele passou a correr por toda a cidade e até pelas estradas, emplacado e buzinando como se fosse o próprio veículo. Seus olhos eram faróis e os pés eram pneus.

Há muitos anos, Jipe estava “na garagem”, ou melhor, recolhido ao Abrigo São Francisco de Assis, em Itabuna. Há 15 dias, foi internado no Hospital de Base, onde faleceu (ele preferiria “bateu o motor”) nesta manhã de quarta-feira, aos 92 anos. Era um modelo 1918.

O corpo de Jipe está sendo velado no abrigo e o sepultamento vai ocorrer à tarde.

Fonte: Pimenta na Muqueca

Homenagem do cartunista contemporâneo das Terras Grapiúnas, Dragon:

Fonte: Site Dragonx